Nossos pactos definem nossos destinos
“Ai dos filhos obstinados”, declara o Senhor, “que executam planos que não são meus, fazem acordo sem minha aprovação, para ajuntar pecado sobre pecado, que descem ao Egito sem consultar-me, para buscar proteção no poder do faraó, e refúgio na sombra do Egito. Mas a proteção do faraó lhes trará vergonha, e a sombra do Egito lhe causará humilhação”. Is. 30:1-3
Hoje em dia uma das palavras mais utilizadas para descrever a situação do mundo é CRISE! O ser humano tem vivido essa realidade em diversas áreas da vida, seja no seu emocional, no seu cotidiano financeiro e até mesmo na sua vida espiritual. Quando nos deparamos com momentos de crise, como cristãos, inicialmente buscamos em Deus uma resposta ou solução para situações como essas, porém nem sempre Ele nos responde no tempo que queremos, o que nos leva a um segundo passo – ou esperamos até que Ele venha em nosso socorro ou então partimos para um plano B, afinal de contas tudo o que queremos é sair desse momento de desconforto.
Aí começa o grande problema, pois passamos a fazer planos que não são os planos de Deus, realizamos acordos sem a Sua aprovação e, dessa maneira, ajuntamos pecado sobre pecado, pois buscamos no Egito (mundo) um refúgio e proteção que deveriam vir apenas de Deus. Esses acordos e alianças podem vir num relacionamento que não provem do Senhor, como também acordos financeiros ou sociedade com alguém que não vive os princípios de Deus. “Não se ponham em jugo desigual com descrentes. Pois o que têm em comum a justiça e a maldade? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas? Que harmonia entre Cristo e Belial? Que há de comum entre o crente e o descrente? Que acordo há entre o templo de Deus e os ídolos? Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: “Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (II Co. 6:14-16).
Quando nos colocamos nessa posição, estamos declarando que não confiamos em Deus e no Seu agir e que, como Pai, Ele tem falhado em nos proteger. Deus continua sua exortação dizendo: Esse povo é rebelde; são filhos mentirosos, filhos que não querem saber da instrução do Senhor. (Is. 30:9). E, como consequência do nosso pecado Ele nos adverte: Por isso diz o Santo de Israel: “Como vocês rejeitaram esta mensagem, apelaram para a opressão e confiaram nos perversos, este pecado será para vocês como um muro alto, rachado e torto, que de repente desaba, inesperadamente. Ele o fará em pedaços como um vaso de barro, tão esmigalhado que entre os seus pedaços não se achará um caco que sirva para pegar brasas de uma lareira ou para tirar água da cisterna”. (Is. 30:12-14)
Podemos nos arrepender dessas decisões e descansar em Deus, crendo que Ele está agindo em nosso favor mesmo quando nossos olhos não conseguem ver, ou então continuarmos a agir e confiar na força do nosso braço. Infelizmente o Senhor adverte que, para os que escolhem esta opção, o final será catastrófico. “Mil fugirão diante da ameaça de um; diante da ameaça de cinco todos vocês fugirão, até que vocês sejam deixados como um mastro no alto de um monte, como uma bandeira numa colina” (Is. 30:17).
Mas ainda há esperança pois nosso Deus é um Pai amoroso e Ele não desiste dos seus filhos. A cada um que clamar por socorro Ele atenderá e, quando estivermos andando em caminhos que não são os Dele, o Seu Espírito irá soprar nos nossos ouvidos a Sua direção e, aos que se arrependerem, grande recompensa virá!!
“Então você tratará como impuras as suas imagens revestidas de prata e os seus ídolos recobertos de ouro; você os jogará fora como um trapo imundo e lhes dirá: Fora! Ele também lhe mandará chuva para a semente que você semear, e a terra dará alimento rico e farto. Naquele dia o seu gado pastará em grandes prados. Os bois e os jumentos que lavram o solo comerão forragem e sal espalhados com forcado e pá. No dia do grande massacre, quando caírem as torres, regatos de água fluirão sobre todo monte elevado e sobre toda colina altaneira. A luz da lua brilhará como o sol, e a luz do sol será sete vezes mais brilhante, como a luz de sete dias completos, quando o Senhor cuidar das contusões do seu povo e curar as feridas que lhe causou”. Is. 30:22-26
Taira Elisa – Psicóloga e Membro da IF
Igreja de Florianópolis – Proclamando a Verdade