Estes são dias em que o oculto se apresenta, seja de maneira palpável ou abstrata; ora com sua identidade, ora sob codinomes.
Estamos no início das dores, no início da manifestação dos primeiros elementos apocalípticos. As amostras de um certo ultimato do Justo Juiz sobre a Terra têm mostrado quão duvidosa é a sabedoria do homem. Vale, portanto, observarmos aqui alguns dos muitos recortes da perspectiva dos céus acerca dos últimos meses.
“E lhes disse: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita. Vão! Eu os estou enviando como cordeiros entre lobos” (Lucas 10:2-3).
“Quando entrarem numa cidade e forem bem recebidos, comam o que for posto diante de vocês.
Curem os doentes que ali houver e digam-lhes: ‘O Reino de Deus está próximo de vocês’.
Mas quando entrarem numa cidade e não forem bem recebidos, saiam por suas ruas e digam:
‘Até o pó da sua cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vocês. Fiquem certos disto: O Reino de Deus está próximo’.
Eu lhes digo: Naquele dia haverá mais tolerância para Sodoma do que para aquela cidade.
“Ai de você, Corazim! Ai de você, Betsaida! Porque se os milagres que foram realizados entre vocês o fossem em Tiro e Sidom, há muito tempo elas se teriam arrependido, vestindo roupas de saco e cobrindo-se de cinzas.
Mas no juízo haverá menor rigor para Tiro e Sidom do que para vocês.
E você, Cafarnaum: será elevada até o céu? Não; você descerá até ao Hades!
“Aquele que lhes dá ouvidos, está me dando ouvidos; aquele que os rejeita, está me rejeitando; mas aquele que me rejeita, está rejeitando aquele que me enviou”.
Os setenta e dois voltaram alegres e disseram: “Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome”.
Ele respondeu: “Eu vi Satanás caindo do céu como relâmpago.
Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano.
Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus” (Lucas 10:8-20).
“Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;
pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados” (Marcos 16:17-18).
A imposição de mãos sob o poder de Deus traz vida, e essa é a verdade acerca do toque físico. Além disso, Ele levou sobre si toda enfermidade. Portanto, hoje vivemos uma antítese, e um espírito de mentira tenta se sobrepor à Verdade. O mundo foi apresentado a um vírus que, transmitido principalmente pelo tato, tem ceifado dezenas de milhares dentre várias nações. A proliferação do novo coronavírus está ofuscando as duas verdades do reino mencionadas: o toque como instrumento de cura e o levar de nossas enfermidades por Ele. O que está acontecendo com o poder do reino inabalável? O fato é que o joio e o trigo sobre a Terra enfim amadureceram, e agora estão sendo separados. Nisso está sendo manifestado o poder do reino. Ainda virá tal separação dentro da igreja, mas a seu tempo. Aquilo que não é está se mostrando ser, e aquilo que é está se mostrando não ser.
Não serão criados novos métodos de cura espiritual. Mc 16.17, a imposição de mãos, será sempre a maneira principal de o Senhor curar. Isso nunca irá mudar. Então, o que está acontecendo agora nesse sentido? Por que o Senhor permitiu não apenas a privação do toque, mas a deturpação de sua mais poderosa finalidade? A COVID-19 é, até aqui, a maior manifestação do cavalo branco de Apocalipse, revelado após a abertura do primeiro dos sete selos:
“Olhei, e diante de mim estava um cavalo branco! Seu cavaleiro empunhava um arco, e foi-lhe dada uma coroa; ele cavalgava como vencedor determinado a vencer” (Apocalipse 6:2).
Corona significa “coroa” justamente em italiano, e sobre a cabeça desse cavaleiro há muitas coroas. Além disso, Ap. 19.11-16 mostra esse cavaleiro julgando e ferindo as nações com uma espada afiada:
“Vi o céu aberto e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça.
Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais.
Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.
Os exércitos do céu o seguiam, vestidos de linho fino, branco e puro, e montados em cavalos brancos.
De sua boca sai uma espada afiada, com a qual ferirá as nações. “Ele as governará com cetro de ferro”. Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso.
Em seu manto e em sua coxa está escrito este nome: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” (Apocalipse 19:11-16).
Uma das finalidades do cavalo branco é pagar o salário do pecado. O próprio Senhor (cavaleiro) está usando o diabo (cavalo branco) para, através do seu juízo, separar o joio do trigo dentro de algumas nações, em especial as dez mais mais afetadas pelo vírus: China, Itália, Irã, Espanha, EUA, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido e Coreia do Sul. Todas essas nações ou perseguiram o povo de Deus (China, Itália, Irã e Alemanha), ou caíram em pesada feitiçaria (China, Espanha, França e Reino Unido) ou foram as que mais receberam dEle através da Reforma e de avivamentos e lhe deram as costas (China, EUA, Alemanha, Suíça, Reino Unido e Coreia do Sul). A China se enquadra em todos os casos.
Uma das maiores linguagens de Deus sempre foi o terremoto, o abalar de terras, e não tem sido diferente. A tecnologia e a ciência verão que nada podem sem a Sua sabedoria, e já estão começando a perceber. As mutações do vírus serão mais rápidas que a produção das vacinas e, quando as primeiras começarem a ser distribuídas, o vírus já terá assumido formas genéticas incompreensíveis. A humanidade perceberá a grandeza de Deus diante da COVID-19, pois verá que nada sabe – verá que não possui controle sobre nada e que toda ciência até aqui descoberta se aplica a casos muito particulares da criação.
Tais impactos do julgamento de Deus não são para a morte simplesmente, mas para a vida. A colheita durante e após esses eventos abrigará em maior número aqueles em pânico e aqueles que tiverem revelação de sua impotência. Será a maior conversão em massa de ateus já vista. As coisas loucas estão confundindo as sábias. O Deus que instituiu o toque como cura hoje permite que o toque contamine. Por que se impõe as mãos e os enfermos são curados? Por que isso não ocorre através de declarações verbais, gestos no ar, ou qualquer outra ação? Pois foi o Senhor que instituiu este método.
Hoje não podemos tocar, não podemos ser as Suas mãos. Hoje, qualquer toque significa ameaça. E isso mudou em 7 dias. Há 7 dias atrás todos normalmente se cumprimentavam, abraçavam, beijavam. Hoje, tudo isso ameaça a vida. Algo em comum aos elementos do Apocalipse como selos, trombetas e taças que ainda virão é o fato de atitudes e hábitos um dia normais passarem a se tornar ameaças reais. Muitos de nossos hábitos hoje corriqueiros, que fazemos automaticamente, em um futuro próximo ou distante serão letais. O novo coronavírus é apenas uma manifestação do primeiro selo apocalíptico, que será sucedido por mais seis e, então, por trombetas e taças que serão soadas e derramadas sobre a Terra, seguidas do extermínio de multidões.
Haverá mortes em massa de determinados animais e vegetais que são elementos-chave na agropecuária para movimentar a alimentação do planeta. A maioria dessas espécies hoje temos em abundância, mas um dia deixarão de existir em um piscar de olhos; algumas, inclusive, tornar-se-ão ameaças e, assim, não simplesmente morrerão, mas serão sacrificadas, e aqueles que não as quiserem sacrificar por causa de seus negócios serão legalmente assassinados. Haverá muitos assassinatos “em nome da saúde mundial”, e isso será normal. Haverá muitos “sacrifícios” em prol da segurança mundial e isso não será apenas aceito, mas desejado. O que hoje é normal, amanhã será ameaça; o que hoje é horrendo, amanhã será normal. Isso é o que a “paz mundial” trará, e essa falsa paz será a maior obra satânica de todos os tempos. Hoje estamos no início das dores, no primeiro selo, quando ainda há zelo por vidas. Apesar da calamidade e de todas as formas de isolamento social, o cuidado com a vida humana ainda é prioridade em meio à sociedade. Mas nem sempre será assim – as trombetas e taças virão e serão ainda piores, quando então um será sacrificado legalmente para que dez ou cem sejam poupados.
No entanto, o papel da igreja sempre será de refúgio e local de oração. As casas precisam ser refúgios e locais de oração. As crises sociais causadas pelos selos, trombetas e taças farão com que ministérios genuínos floresçam em cozinhas, lavanderias e salas de TV. Mesas de jantar serão os púlpitos, e aqueles tímidos e inferiorizados por si mesmos encontrarão graça para enfim exercer o que foram chamados a ser. Pais serão pastores de seus filhos, e filhos serão os levitas das igrejas chamadas “casas”. A nova ordem mundial fará crescer a nova ordem eclesiástica, e em cada casa haverá uma igreja. Nunca se terá visto tantos propósitos sendo cumpridos do que durante o abrir dos selos, o soar das trombetas e o derramar das taças. Isso também será avivamento. E, se durante cada calamidade apocalíptica a igreja assim se posicionar, os impactos serão mais brandos e menos duradouros. No dia que se chama hoje, o novo coronavírus terá menos impacto e será menos duradouro quanto mais igreja forem as casas, quanto mais pastores forem os pais, quanto mais adoração estiver presente nas salas de TV.
Ele reina!
Gabriel Ferrari, diácono da Nação dos Montes – Igreja de Florianópolis, doutor em Física e professor universitário.
Nação dos Montes