Jesus viveu e morreu por seu propósito de vida: Salvação da humanidade
Quando Deus criou o homem, a Palavra relata: “Façamos o ser humano à nossa imagem; ele será semelhante a nós. Dominará sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu sobre os animais domésticos, sobre todos os animais selvagens da terra e sobre todos os animais que rastejam pelo chão. Assim, Deus criou os seres humanos à sua própria imagem, à imagem de Deus os criou; homem e mulher os criou”. (Gn. 1:26-27).
Para que pudéssemos exercer domínio sobre todas as coisas criadas por Deus, era necessário sermos semelhantes ao Criador e, tal semelhança incluiu a inteligência e sabedoria dEle. Para a ciência, estudos indicam que somos dotados de capacidades específicas, subdivididas em: inteligência musical, inteligência corporal-cinestésica, inteligência lógico-matemática, inteligência linguística, inteligência espacial, inteligência interpessoal e inteligência intrapessoal. E o que fazer com isso? Paulo nos instruiu nesse sentido: “Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre, amém”. (I Pe. 4:10-11).
E a primeira pergunta que gostaria de fazer é:
Como representantes de Deus na Terra, temos honrado a Ele com os dons que Ele nos concedeu?
No entanto a nossa inteligência não se limita às nossas habilidades de fazer coisas, ela também reside na nossa capacidade de identificar e gerenciar as emoções dentro de nós e dos nossos relacionamentos e, para o nosso aprendizado, a Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que não souberam identificar suas emoções e geri-las de forma adequada, resultando em consequências catastróficas.
Caim, por não saber gerir sua emoção, cometeu o primeiro homicídio da história da humanidade (Gn. 4:1-7);
Davi se permite ser guiado pelos seus desejos e se deita com a esposa de seu comandante (II Sm.11);
Pedro corta a orelha do soldado em um momento de fúria (Jo. 18:10);
Deus nos criou repleto de emoções (raiva, tristeza, alegria, surpresa, medo, nojo), no entanto, é a falta de gerenciamento das mesmas que nos leva ao pecado. (E. 4:26).
Mas é possível desenvolver a inteligência emocional? Paulo afirma que sim.
Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm. 12:2)
Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas (Fl. 4:8).
Ainda há um último aspecto a ser considerado e, descoberta e considerada pelos estudiosos atualmente, a mais importante de todos os tipos de inteligência: A INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL, conhecida como a inteligência do propósito, do sentido de vida e dos valores. Não está ligada a nenhum tipo de religião, uma vez que cristãos podem ter baixo nível de inteligência espiritual e ateus alto nível. Ela atua na consolidação das prioridades, colocando os atos e as experiências vividas em um contexto de sentido e valor, levando foco ao propósito, dando sentido a novos pensamentos.
José é um exemplo de homem guiado por seu propósito. Todas as circunstâncias que viveu (consideradas traumáticas para qualquer sujeito em sã consciência), foram usadas como meios condutores para viver o seu propósito de vida: Exercer governo.
Jesus viveu e morreu por seu propósito de vida: Salvação da humanidade.
Atualmente o planeta Terra abriga 7,6 bilhões de pessoas e, você acreditando ou não, todas foram criadas para um propósito específico (e não estou falando do comissionamento de ir e pregar o evangelho a toda criatura, esse é para todos), e a falta da descoberta desse propósito, sentido de vida, tem levado grande parte da população à um processo de depressão.
Você sabe qual o seu propósito de vida? O que te move? Qual o seu lugar na Terra?
Se você ainda não descobriu, vou te dar 5 perguntas que podem te auxiliar nesse processo:
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Quem sou?
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De onde eu vim (história/contexto)?
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Por que estou aqui?
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Quais os meus potenciais?
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Para onde eu vou?
E, depois de estudar e refletir sobre todo esse assunto, a pergunta que realmente quero deixar é:
Será que estamos delegando a Deus nossas responsabilidades? Estamos esperando que Ele nos diga o que fazer, para onde ir com nossas vidas, muitas vezes como forma de ‘mascarar’ nossa preguiça em buscar o nosso propósito nEle?
Talvez não estejamos encontrando nosso propósito porque fugimos de nos conhecer, encarar nossas forças e nossas falhas e, consequentemente, lidarmos com elas… talvez!
Taira Elisa – Psicóloga e Membro da IF
Igreja de Florianópolis – Proclamando a Verdade