Realese
O 9° retiro profético da Igreja de Florianópolis levou mais de 150 pessoas ao Shekinah. As águas de um novo reino foram apresentadas pela Senhor, num convite ao seu povo a mergulhar em águas mais profundas. Foram 5 dias de intensa adoração, onde a presença do Senhor levou a todos a um nível maior de intimidade com o Pai.
Durante esse tempo em que a igreja se separou para estar com seu Senhor, a palavra de Deus foi apresentada em forma, de vídeo, pregações, teatro e atos proféticos que trouxeram a glória do Deus vivo sobre a terra.
O louvor foi ministrado pela Igrejas de Florianópolis e Blumenau, e teve a participação de Cleber Ricardo e Leile. Também em um momento de louvor o Senhor abençoou a igreja com o espontâneo ao vivo do Thiago Braglia, direto de Londres.
As palavras foram trazidas para encorajar a noiva a se aventurar nas profundezas das águas de um novo reino, deixando que Deus seja o sustento e o guia de nossa viajem.
– Thaís Jordão.
Dias lindos
O 9° Retiro Profético foi marcado por dias incríveis e intensos na Presença do Rei. Desde a abertura na sexta à noite com uma adoração profunda até o findar da manhã de terça-feira com grandes momentos de quebrantamento e mover de Deus. No sábado pela manhã a ministração de adoração de Leile e Cleber Ricardo nos fez buscar a glória dos céus aqui na Terra. No sábado à noite, o teatro Novas Águas trouxe uma verdade para a igreja: buscar as novas águas de Deus é uma questão de sobrevivência. No domingo pela manhã fomos impactados com uma palavra forte e pelo teatro da Igreja de Blumenau. Domingo à noite ministraram Israel, Greice, Fernando e Fran sobre a importância de sermos os remanescentes desse novo tempo. Na segunda-feira Deus ministrou de maneira íntima e o Thiago entrou com um cântico espontâneo ao vivo direto de Londres. Na madrugada foi um tempo de festa e jubilo. Por fim, na terça além de todo o mover, Deus enviou algumas pessoas para algumas nações e ministrou a muitos individualmente. Não há como explicar esses 5 dias lindos de experiências e vivências celestiais, mas a principal ministração da Palavra encontra-se abaixo. Vale a pena Conferir:
As águas de um novo Reino
Essas são as águas de um novo Reino: lágrimas pelo avivamento do Rei, lágrimas pelos perdidos.
Essas são águas profundas e somente são atingidas pela bola de fogo quando estão na escuridão onde a luz não penetra a não ser a luz que emana da brilhante Estrela da Manhã, a luz da presença de Emanuel. Para se provar dessas águas são necessários grandes momentos com Deus.
Quando o Senhor ensinou a orar Ele disse: “Pai nosso que estás nos céus santificado seja Teu nome. Que venha a nós o Teu Reino e que seja feita a Tua vontade aqui na terra como nos Céus”. Para mergulhar nessas águas é necessário estar e permanecer em Emanuel! É necessário fazer Sua vontade e trazer o Reino do Rei para terra e não mais uma religião ou uma “igreja na terra”, mas uma igreja que viva o Reino dos Céus.
Águas de um novo reino são suas lágrimas (lágrimas possuem a maior quantidade de sal do organismo humano). É a unção dos 4 seres, a unção do Rosto de Homem.
Quanto maior a intensidade do clamor, maior é o quebrantamento e consequentemente maior é a unção e, por conta disso, o avivamento é reconhecido – assim, resulta o amadurecimento da igreja e do próprio avivamento.
Leonard Revenhill diz que primeiro a igreja terá de se arrepender depois o mundo quebrantará. Primeiro a igreja terá de chorar, depois os altares ficarão cheios de pecadores arrependidos. Somente quem um tem coração quebrantado é capaz de levar outros ao quebrantamento.
Paulo diz: “Morri com Cristo e Cristo vive em mim”. Nós repetimos isso com muita leviandade. Será que quando o mundo ouvir isso de nós reconhecerá ou rirá ao ver hipocrisia?
A oração que provoca um clamor intenso de alma e espírito e nos faz chorar certamente vai provocar “colheita”. Porém oração tem o mesmo princípio da colheita. Se semearmos muito, colheremos muito. Se semearmos pouco, colheremos quase nada.
O grande problema de se mergulhar nas águas de um Novo Reino é que sempre esperamos que os outros façam por nós ou que vão à nossa frente. Às vezes achamos que nossas lágrimas não são necessárias. Isso é “alma” e nossas desculpas são: não tenho condições, não consigo, não tenho tempo, não tenho conhecimento, não sou evangelista, não sou quebrantado naturalmente, não sou chamado para isso, meu chamado é de mestre, de louvor, de dança…
Sem as lágrimas seu ministério é anátema. Sem isso você é um mentiroso. Sem isso você é hipócrita. Sem oração você não chega a lugar algum no Reino do Rei. O Reino do Rei é de graça e justiça, de entrega e de amor. O amor de I Corintios 13 que tudo sofre, tudo espera, tudo suporta e tudo crê.
O Dr J. H. Jowatt diz: “Corações que não choram nunca poderão ser arautos da paixão de Cristo”. Somente a intercessão motivada pelo amor consegue isso. O avivamento nasceu, mas ele só crescerá e se tornará real e eficaz se pessoas comuns o alimentarem com jejum e oração –, se colocando diante do Trono de Deus com choro e o clamor de suas almas. Se mergulharem nas profundezas do rio de Deus, se lutarem com o inferno por amor de vidas. Pois se assim não for, ele morrerá de inanição.
Se continuarmos como estamos sem orarmos, sem clamarmos, sem choro e amor por vidas estaremos fazendo o mesmo que colocar recém nascidos dentro de um congelador. O avivamento nasceu, quem vai alimentá-lo, aquecê-lo, mantê-lo vivo?
Você tem que aprender a orar. Somente se aprende a orar, orando. Somente se aprende a fazer, fazendo. A oração tem o tamanho de Deus. Tem a dimensão do poder de Deus. Existe algo impossível ou difícil para Deus? Precisamos completar as taças de oração nos Céus (Ap 5:8).
Isaias capítulo 61 refere-se: “O Espírito do Senhor está sobre mim para o Senhor me ungir para…
Pregar boas novas , mas onde estão os evangelistas?
Para restaurar os de coração quebrantado, mas onde estão os pastores?
Para preparar o caminho da volta do Senhor, mas onde está a Igreja?
Para entregar óleo de alegria, mas onde está a Igreja?
Para entregar louvor, mas onde estão os levitas adoradores?
Para edificar e restaurar , mas onde estão os mestres?
Para libertar os cativos, mas onde está a igreja?
Para acolher os estrangeiros, mas onde está a igreja na hospedagem?
Vocês serão sacerdotes, ministros do Senhor! Será que o mundo os conhecerá?
Nossa alma está regozijando no Senhor?
Temos perpétua alegria?
Usamos vestes de Salvação?
Usamos o manto de justiça?
Estamos adornados para o Noivo?
Por nosso intermédio o Senhor fará justiça e louvor em todas as nações da terra?
Ou será que você ainda acha que o levar das tochas não é tão importante assim. Que isso não foi uma ordem de Deus – Ide!
Porém ao ir – Não vá de qualquer maneira. Antes de a igreja nascer em pentecostes, Jesus já havia morrido por ela. Você está disposto a morrer para o avivamento crescer?
Você pode dizer para o Senhor, faça de mim teu armamento de guerra ou envia-me a mim?
Enquanto Paulo viveu o inferno não teve sossego. Você pode querer isso para sua vida? Não dar sossego para o inferno é o mesmo que dizer que o inferno venha, mas eu não desistirei de quem tenho crido.
Você pode dizer: Quanto a mim eu quero o avivamento na minha vida, na minha igreja, na minha nação e até nos confins da terra e para isso morrerei se for preciso. Mas quanto custa o avivamento para você? Para o teu Rei, custa o seu sangue na cruz.
Emanuel, Ele te basta?
Lágrimas – estas são as águas de um novo Reino. Sê você tiver coragem – mergulhe! Se você tiver fé – mergulhe! Se você querer mais que tudo – mergulhe! Quanto a mim darei a minha vida para que o avivamento cresça!
Revenhill afirmava que o verdadeiro avivamento transforma o ambiente moral de qualquer lugar ou nação. Ele mudará o mundo. Todos os avivamentos do passado iniciaram com intercessões agonizantes, com saquear do inferno, com o fazer tremer a terra e com o poder da oração enviada aos Céus. Onde estão os intercessores? A criança (o avivamento) deve ser embalada nos joelhos dos intercessores. É chegada a hora em que o julgamento começa pela Casa de Deus. Por quê? Porque o sal perdeu o seu sabor. Revenhill responde assim: “Porque ao invés de curar o aleijado na porta da igreja, a igreja está pedindo esmolas para fazer a “obra do Senhor”. Para curar as nações, antes Ele terá de curar a igreja. Voltem ao pano de saco e as cinzas”.
Você se lembra do ato profético efetuado no Shekinah em 2010? Cinzas sobre as cabeças, produção de fumaça? Lembra do manto grosseiro do profeta? Onde estão? Sequer na lembrança, quanto mais sobre a noiva como adorno de glória. Lembra do batismo de angustia? Quando você ouviu, você orou e disse – eu quero Senhor. Onde ele está hoje? Você o guardou, o escondeu ou o matou? Você não quer ouvir, não quer lembrar certamente porque não quer chorar. Mas você diz: Eu quero mergulhar nas tuas águas Senhor. Muitos querem e pedem o manto de Elias, mas quem pede a vida de oração de Elias? A intimidade com o Rei de Elias? Quem pede o preço que Elias pagou, as cinzas e o pano de saco que Elias orou?
A escolha é sua! A visão de Isaías – Altura e profundidade é a paixão de Cristo por almas. É o largar tudo e se tornar escória como Paulo o foi. É a determinação de Moisés de libertar o povo. É o clamor de Ana por seus filhos. É a fé de Abraão ao subir o monte com Isaque. É o choro de João ao ver que ninguém era digno de abrir o Livro. É a coragem de João Batista de preparar o Caminho. É a certeza de Simão – ele viu o Salvador.
Essa é sua certeza? O avivamento nasceu! Você o segurará nos braços? Você o embalará em seus joelhos e com o fervor de suas orações? Você clamará por ele, para que ele – o avivamento – invada as ruas das nações e os altares das igrejas? Você pagará esse preço? O que fazer?… Estar nele! EMANUEL!
Esta é a resposta.
– Pra. Lú Braglia
Apresentação
As águas estão para ser liberadas!
“O SENHOR, esperança de Israel, todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o SENHOR, a fonte das águas vivas”.
Jeremias 17.13
Conforme o texto, o Senhor chama a si mesmo de manancial de águas vivas e, concordando com isso, Jesus também se classificou como tal em João 7.37-39:
“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre. E isto disse ele do Espírito que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.”
A água prometida por Jesus representa a vida sobrenatural. Nessas citações, Jesus dava continuação às citações do Antigo Testamento, onde as bênçãos divinas e os bens messiânicos são descritos em termos de águas abundantes, ou em termos que de águas que transmitem vida e fertilidade.
Numa noite dessas acordei pensando no retiro de carnaval. Tive a impressão de uma navegação por águas nunca navegáveis, sinto que o Senhor tem para nós águas reservadas que ainda não foram alcançadas, mares que precisam ser desbravados. É como se a igreja estive em embarcações com atalaias em observação buscando a novidade do Reino de Deus. Um tema veio em minha mente “As águas de um novo Reino”. Por mais que o Reino de Deus seja eterno, se faz novo por nos tirar da mesmice da religiosidade e nos faz alcançar aquilo que Deus tem para nós. Hoje para IBLU e IF as fronteiras dos continentes já não existem. Além disso, nossas espadas continuarão a lutar pelo Rei e sempre estaremos dispostos a ir para qualquer lugar por amor ao Nome do Senhor. É por isso que entendo que os mares e a divisão geográfica do mundo já não nos é impossível. Deus fez o impossível acontecer a cada segundo. Para os que estão em Deus nada é impossível. Somos pequenas flechas nas mãos do guerreiro. Estamos dispostos a desbravar novos mares. Beber novas águas e eternizar o que já aprendemos e vivemos até aqui. Que o hoje seja tão bom quanto a certeza do amanhã que virá. Que igreja comece a beber das águas reservadas e descubra no Reino de Deus o avivamento dos céus – hoje!
Garanta seu passaporte! Venha para o 9° Retiro da Igreja e desbrave águas mais profundas.
– Israel Braglia.
Chamada