Um chamado à oração: temos que lutar

 

 Já temos as armas, agora é preciso lutar

Há mais de dois mil anos atrás o avivamento nasceu sobre a terra.

Seu nome? Jesus!

A criança nasceu em Belém, na casa do pão (hebraico). Ela foi gerada na igreja, no ventre da Noiva.

O dragão (Hb. Herodes = Dragão em fogo) se posicionou diante da noiva, tentando arrebatar a criança para si (Mt. 2:16-17). A morte tentou acabar com a vida. Mas a Águia socorreu a noiva, e os conduziu em segurança a um lugar de refúgio, longe da vista do dragão. Ali, a noiva permaneceu, e a criança recebeu suprimento para crescer em graça, força e fé, até o tempo em que tivesse de se manifestar. A criança cresceu até tornar-se varão; quando este, por sua vez, caminhou sobre a terra, a história foi mudada e a morte foi vencida.

Hoje, a criança (avivamento) nasceu novamente. E, novamente, o dragão está posicionado, tentando tragá-la (Apocalipse 12). Quem de nós está indo ao lugar seguro longe da vista da besta, para que a criança possa crescer em segurança até tornar-se perfeito varão?  Devemos lembrar que, foi na Noiva que a criança foi gerada, mas, é estando no Pai que ela é mantida em segurança e alcança a maturidade. Quem de nós tem confiado na Águia para ser conduzido até o Pai? Quem abriu mão do medo da altura e lançou-se, abraçando-a em pleno voo?

“O princípio da sabedoria é: adquire a sabedoria; sim, com tudo o que possuis, adquire o entendimento. Estime-a, e ela te exaltará; se a abraçares, ela te honrará; dará à tua cabeça um diadema de graça e uma coroa de glória te entregará”  (Provérbios 4:7-9).

Não existe outra forma de alcançarmos a graça (v.9), senão estando nEle.

E o Senhor nos pergunta:

“Quem de vós tem confiado na Águia para conduzi-los aos lugares altos nesta terra que vos dei? A vossa perseverança é o sinal que espero para liberar o meu mover sobre a terra. O meu caminhar entre vocês novamente.
O que peço? Fé! O que é preciso para isso? Entregar tudo a mim! E entender que do nada eu faço tudo! De quantos eu preciso? Daqueles que se dispõe a levantarem suas espadas por Gideão e por mim.”

Um batedor é um guerreiro antes de tudo

GIDEÃO (Jz. 6-8 – Hb. Gid`on – guerreiro poderoso, batedor, matador, lenhador, cortador). Gideão era um batedor. Mas, antes de tudo ele era um guerreiro! Ele foi achado pelo Senhor no lagar (arado) mesmo num tempo de trevas e escuridão – era noite quando ele foi encontrado pelo Senhor malhando o trigo (Juízes 6:25) -. Ele foi achado pelo Senhor lutando pelo sustento (sobrevivência) da casa de Israel, mesmo quando todos os outros haviam largado o arado e se escondido, com medo do inimigo (v.2-3). Em meio às trevas, ele foi o único que foi encontrado pelo Noivo com o seu candeeiro aceso (Mt 25:1-13) porque não desistiu de lutar.

A partir de Gideão, o Senhor levantou um exército para Israel; o Seu exército! Nele, não havia espaço para tímidos nem medrosos (Jz. 7:3), pois estes não herdam o Seu Reino. Ele era composto de remanescentes. A primícia de Deus (apenas 300 dentre 32.000). O Senhor distribuiu a eles cavalos, tochas, espadas e trombetas, para desbaratar exércitos e livrar Israel; e lhes deu uma ordem: Ide!

Gideão era um enviado de Deus (Jz. 6:14). Ele não aceitou a glória dos homens (Jz. 8:22-23). Tudo o que ele queria alcançar, no final de sua carreira, era a honra de adentrar a Sala do Trono e poder se apresentar com as vestes adequadas diante do Rei, nas Bodas do Cordeiro (Jz 8:24-27; Mt 22:1-14). Esta era a sua preocupação. Para ele, esta era a recompensa de todo o seu esforço, de toda sua luta; não desejava isto apenas para si, mas para toda Israel (Jz. 8:27a), porque ele já carregava o povo de Deus em seu coração (Êx. 28:4-43; 39:1-31). O povo não levou em consideração os seus feitos e nem se lembrou de Gideão depois de sua morte. Mas para Deus, Gideão ainda é um herói da fé (Hb. 11:32), e cada um dos seus feitos permanece diante de Sua face até hoje, como um memorial eterno, erguido para a Sua glória.

Hoje o mesmo Deus, entrega as mesmas armas: cavalos, tochas, trombetas e espadas, a nós. E diz as mesmas palavras: “Vai nessa tua força e livra Israel! Porventura, não te enviei eu?”

O que faremos com o nosso chamado? O esconderemos debaixo das nossas vidas?

“Ninguém, depois de acender uma candeia, a cobre com um vaso ou a põe debaixo de uma cama; pelo contrário, colaca-a sobre um velador, a fim de que os que entram vejam a luz.” (Lucas 8:16)

Vamos lutar ou entregar ao inimigo aquilo que um dia o Senhor nos deu? Vamos lutar pelo nosso sustento? Pelas vidas?

Lembre-se que, é contra a descendência da Noiva que o dragão se levanta para atacar; e que são os filhos imaturos e “bebês espirituais” os primeiros a serem tragados por ele (Mt. 2:16-18).

Não há mais tempo a perder correndo atrás do vento. Não há mais tempo para infantilidades.

“A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido é para os adultos (maduros), para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal” (Hebreus 5:11-14).

Só nos resta lutar, lutar e lutar! Até que o Rei venha e com ele seu Reino e sua recompensa.

Temos de lutar por aqueles que estão chegando na igreja e temos de lutar pelos que saíram dela. Temos que lutar pelos novos na fé e por aqueles que velhos demais para receber o vinho novo. Temos que lutar pelos que estão de pé e por aqueles que tropeçaram e não conseguem mais se levantar. Temos também, de levantar nossas espadas todos os dias e lutar por nós e por nossas famílias, até que Josué 24:15 se cumpra em nossas vidas totalmente.

Temos de lutar pelos santos que se erguerão nesta última batalha e pelos justo que viveram antes de nós, abrindo caminho para que a Jerusalém Espiritual estivesse mais próxima da terra. Temos de lutar pelo Rei e por aqueles que assistem Sua glória.

Hoje, Gideão, um dos carregadores da tocha, faz parte da nuvem de testemunhas; assiste diante de Deus e, juntamente com tantos outros santos, torce para que alcancemos a coroa da glória do Filho nesta vida, por amor ao Rei. Torce para que “todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo” (Efésios 4:13) .

O que vamos fazer a respeito disto?

“Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos,  com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12:1).

 

– Bruno Eduardo de Mello
Igreja de Blumenau

 

Igreja de Florianópolis – Proclamando a Verdade

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